Junta de Freguesia de Aveiras de Baixo Junta de Freguesia de Aveiras de Baixo

História

Aveiras de Baixo, é uma das freguesias do concelho de Azambuja, distrito de Lisboa, dista cerca de cinco quilómetros do concelho e ocupa uma área de mil oitocentos e oitenta e oito hectares. Tem como zonas limítrofes as freguesias de Vale do Paraíso a Norte, Azambuja a Sul, e o distrito de Santarém a Este.

As povoações que constituem a freguesia são: Virtudes, Casais da Lagoa, Casais da Amendoeira (em parte), Casais Telégrafos, Casais Firminos e parte de Vale da Pedra. A beleza da sua magnífica vegetação e o ribeiro de Aveiras de Baixo fazem as honras a quem pretende fugir ao turbilhão citadino.

Possivelmente, o topónimo desta freguesia deve-se ao facto de terem sido seus donatários os Condes de Aveiras. Sabe-se, também, que em tempos a freguesia foi designada de Veiras.

D. Afonso Henriques, em 1147, conquista as cidades de Santarém e Lisboa e a generalidade do Vale do Tejo, contudo, não se sabe quando é que a freguesia foi formada. D. Sancho I, em Janeiro de 1207, atribuiu carta de aforamento aos povoadores de Aveiras de Baixo. Esta situação foi confirmada em Santarém, por D. Sancho II, no ano de 1218. O desenvolvimento da região fez com que, a 1 de Julho de 1401, D. João I concede-se a carta de elevação da freguesia a vila.
Em Março de 1493, D. João II encontrava-se em Aveiras de Baixo, quando Cristóvão Colombo regressava da América. O encontro do monarca com Colombo foi feito na freguesia, no lugar de Vale do Paraíso. Com a renovação dos forais, D. Manuel concede nova carta de foral à vila de Aveiras de Baixo, a 13 de Setembro de 1513.

O terramoto de 1 de Novembro de 1755 abalou Lisboa e arredores, provocando estragos em todas as freguesias e vilas, atingindo também, Aveiras de Baixo. Os prejuízos foram enormes, tal como a demora da sua recuperação. Chegado o ano de 1842, o concelho de Aveiras de Baixo é extinto, ficando uma freguesia pertencente ao concelho de Azambuja.

O orago da freguesia é Nossa Senhora do Rosário. O Rosário nasceu do amor por Maria, na época medieval, possivelmente no tempo das cruzadas da Terra Santa. O terço é de origem muito antiga, desde o tempo em que os homens que viviam isolados nos montes ou deserto (anacoretas), usavam pedrinhas para contar as orações.
Nos conventos medievais, São Beda, o Venerável, sugeriu a união de vários grão enfiados num cordel, para a recitação do Pai-Nosso e de Avé-Marias. Segundo reza a lenda, Nossa Senhora apareceu a São Domingos e ensinou-lhe a recitação do Rosário como arma contra os hereges. Nasce, assim, a devoção a Nossa Senhora do Rosário, que tem o significado de uma grinalda de rosas oferecida a Nossa Senhora.

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